1940 – 49

Willem Kolff, considerado o pai da diálise, construiu o primeiro dialisador (rim artificial).

1950 – 59

Em 1958, Filipe Vaz realizou, em Portugal, a primeira hemodiálise de urgência a uma doente grávida
e criou um centro de transfusões que disponibilizou a quem necessitasse, praticamente sem custos.

1960 – 69

Foi criado o Centro de Reanimação do Hospital Curry Cabral, unidade polivalente integrada
no serviço de Medicina Interna, que tinha nos objetivos o tratamento de casos de insuficiência renal aguda.

Jacinto Simões, como diretor do Centro de Reanimação no HCC, iniciou em 1967
o primeiro programa de Diálise Crónica  utilizando a Diálise Peritoneal Aguda e a Hemodiálise.

Iniciou-se a hemodiálise no Serviço de Medicina Interna do Hospital de Santo António, no Porto,
e no Serviço de Urologia dos Hospitais da Universidade de Coimbra.

Em 1969 foi efetuado o primeiro transplante com rim de dador vivo, realizado por Linhares Furtado em Coimbra.

1970 – 79

O Hospital Curry Cabral começou a fazer transplantes renais.
Até 1972 foram efetuadas cinco transplantações de rins de dadores vivos.

Em 1973 Filipe Vaz inaugura a primeira Unidade privada de Hemodiálise.

Começaram a regressar os doentes a fazer Hemodiálise em Espanha.
Em 1976 foi criado o Serviço Médico à Periferia.

Em 1976 foi aprovada a Lei que permitia a colheita de órgãos para transplantação.
Foi criada a Associação Portuguesa de Insuficientes Renais (APIR).

1980 – 89

Linhares Furtado em Coimbra e João Pena em Lisboa iniciam colheitas para transplantação com rins de cadáver.
Em 1981 nos Hospitais de Sta. Cruz em Lisboa e no de Sto. António no Porto
iniciam-se os primeiros programas de Diálise Peritoneal.

A Ordem dos Médicos reconheceu a autonomia da Nefrologia e criou o respetivo Colégio da Especialidade.

Foi formalmente constituída a Sociedade Portuguesa de Nefrologia.

Foi criado o Gabinete do Registo Nacional do Tratamento da Insuficiência Renal Crónica.
O Registo Português de Transplantação Renal entrou em funcionamento.

1985

NASCEU A ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE CENTROS DE DIÁLISE (ANADIAL).

1990 – 99

Crescimento da rede privada de centros de diálise no país permitindo
uma maior proximidade do utente ao tratamento.

Em 1990, início do tratamento com Agentes Estimuladores da Eritropoiese.

Em 1992, em Évora, uma intoxicação por Alumínio na água para tratamento
causou a morte a 20 doentes em Hemodiálise no Hospital Distrital.

Desenvolvimento de programas hospitalares de diálise peritoneal contínua ambulatória (DPCA),
avanços técnicos em diálise peritoneal automática (DPA), icodextrina e soluções 
de baixo teor
de produtos de degradação da glicose (GDPs).

Expansão do uso de Membranas Biocompatíveis, do Dialisante
com Bicarbonato e da Ultrafiltração Controlada.

Desenvolvimento de programas de transplantação de dador vivo.
Programa Nacional de Doação Renal Cruzada para Transplantação,
Início de programa de transplante renal ABO incompatível em Portugal ( Hospital de Santo António).
Expansão do programa de transplantação em doentes hipersensibilizados.

2000 – 09

Foi introduzido um novo modelo de reembolso em diálise “pagamento por preço compreensivo”.

Em 2001 é publicado, pelo Colégio da Especialidade de Nefrologia, o primeiro Manual de Boas Práticas de Hemodiálise.

2010 – 18

Renegociação do preço compreensivo em diálise com a introdução de novos serviços (acessos vasculares).

A 8 de fevereiro de 2018, em Assembleia Geral, foi aprovado o regulamento do Conselho Técnico-Científico da ANADIAL.